26 de julho de 1990: dia em que onze jovens, moradores da favela de Acari, zona norte do Rio de Janeiro, desaparecem após policiais invadirem o sítio em que estavam se divertindo na cidade de Magé. Foi também um ponto de partida: nesse momento, veríamos um conjunto de mulheres, mães e faveladas, se erguer contra a máquina de morte de corpos negros e favelados. Essas mulheres formariam as Mães de Acari, o primeiro movimento social formado por familiares de vítimas de violência de Estado no Brasil no período pós ditadura militar. Inauguraram toda uma mobilização pelo direito à vida nas favelas e periferias e inspiraram, como ainda continuam inspirando, muitos outros grupos, movimentos e coletivos de mães e familiares na luta por justiça.
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